quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ajudar para poder voar

Lembram-se da História do Vitor? Aquele artigo que escrevi sobre a grave doença do Vitor apelando a vossa ajuda.

 Gostava que todas as pessoas parassem por momentos e vejam o quão abençoadas são. Contudo, passam a vida a queixarem-se por coisas inúteis, não se apercebendo que há outras pessoas que precisam de ajuda, da ajuda de cada um de nós.
Quando é que vamos realmente valorizar aquilo que temos? 
Quando a doença ou a morte nos bater à porta? 
Pensamos que tudo acontece aos outros e esquecemo-nos de que nós somos os outros dos outros.


Sou uma pessoa que gosta imenso de ajudar, que me emociono imenso com certas causas; gostava de poder ajudar todas as pessoas do mundo, gostava de pelo menos, fazê-las sorrir. Ajudar faz bem - torna-nos mais leves, sentimo-nos em paz;porque reconhecemos que fizemos algo de bom, algo por alguém que precisa, algo que vai fazer uma pessoa sorrir.
  
Hoje, gostava muito que lessem o que a namorada do Vitor, a Tânia escreveu apelando à nossa ajuda e mostrando que o Amor é muito importante.

“Não sei bem como dar início a este texto… Talvez porque seja uma situação tão delicada para mim, para nós, talvez porque não saiba a quem me estou a dirigir, talvez por tudo, ou talvez por nada. Escrevo-o na tentativa de buscar ajuda no desconhecido, na tentativa de angariar e multiplicar esperança. Deste modo, gostaria de partilhar consigo, quiça com o mundo, a história da pessoa da minha vida.
O meu nome é Tânia e sou enfermeira. O Vitor é o meu namorado e é, sem sombra de dúvida, a melhor pessoa que conheço. É a pessoa que fala com o olhar, que se expressa com o coração e, muitas vezes, sem a necessidade de dar uso às palavras. É a pessoa que eu achava não existir. É a personalização da doçura, da bondade, da verdade, dos sonhos reais. É o rapaz cujo número de amigos é impossível de contabilizar. É a pessoa com quem tenho de parar na rua porque alguém lhe quer dar um abraço sem aparente motivo – talvez porque o seu olhar fale, por si só. Descobrimo-nos sem que ambos tivessémos consciência da importância que havíamos de conquistar na vida um do outro. Eu, que não acredito em acasos, sinto que este foi o “acaso” da minha vida e aquele que eu precisava para coseguir dar o salto até à felicidade.
O Vitor, o Amor da minha vida, tem um síndrome raro cujo nome é Síndrome de Paraganglioma e Feocromocitoma. Em suma, falo-vos de algo raro que provocas lesões não mais comuns – tumores. Os sintomas iniciaram-se ainda na sua adolescência mas nunca foram associados ao que na realidade se manifestava. Em 2009 foi diagnosticado o primeiro tumor. Este foi resolvido com uma cirurgia bastante invasiva, realizada no Hospital Curry Cabral, que deu origem à falência de um rim. O Vítor estava ainda em processo de recuperação e, também, de adaptação quando em Agosto de 2013 lhe foi diagnosticado um novo tumor (na região sacro) e quatro metástases associadas. Hoje temos em mãos algo ainda mais difícil. Este tumor localiza-se na zona de difícil acesso e tem uma resolução ainda mais complexa: a cirurgia foi planeada mas posteriormente colocada fora de hipótese devido à possibilidade de consequências graves (marcha prejudicada, incontinência de esfíncteres e impotência sexual). Além disso, esta cirurgia é realizada apenas em Itália, não havendo qualquer experiência na sua realização em Portugal.
Recentemente, tomámos conhecimento da existência de outro tipo de tratamentos na Alemanha que podem ser uma mais valia para o Vítor. Surgiu-nos, aqui, a esperança perante a vida, perante a resolução. Após questionarmos acerca da quantia necessária para a possível cura do Vítor, foi-nos dito que os valores são muito elevados, e nós não dispomos de tais quantias. Actualmente estamos a realizar iniciativas (realizou-se recentemente uma Noite de Fados na nossa aldeia – Raposa (Santarém)) e mais prevemos realizar, no entanto, é muito difícil conquistar um valor tão alto em pouco tempo.
Antecipadamente, gostaria de agradecer com todo o meu coração, aquele que nesta passagem de ano recente estava colado ao do Vítor e pediu um único desejo multiplicando-o por doze: saúde para o Vitor. É só isto que nós queremos: saúde. É só isto que nós queremos: ser normais. Porque ser normais e viver com saúde e amor é tudo o que toda a gente precisa para ser feliz."


 "Havemos nós de dar uma golpada também. Havemos de ser nós os protagonistas do nosso filme, ultrapassando esta barreira difícil que nos surgiu sem questionar autorização. Golpada à intromissão nos nossos sonhos. Golpada à diminuição do número de sorrisos ou à intensidade dos mesmos." (in, http://azul_mar.blogs.sapo.pt/o-filme-da-minha-vida-91083)


Gostava realmente que quem pudesse, contribuisse e ajudasse o Vitor. Só assim um dia ele vai ultrapassar a barreira que se colocou no seu caminho e conseguir voar.

A página do Vitor no facebook: https://www.facebook.com/avitoria.dovitor?fref=ts

mariajoãoguedescastanheira

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Serra da Estrela | Travel Around #5

Gosto de fotografar as coisas simples... Paisagens, pormenores, lugares, símbolos; "coisas" do nosso país que a maioria das pessoas desconhece porque estão mais interessadas em ver o mundo lá fora. "Lá fora é que é bonito, tem umas vistas espectaculares!" E aqui, não?
Talvez se parássemos por momentos para contemplar a beleza das pequenas coisas que têm um valor enorme, percebíamos o quanto uma fotografia nos pode dar.

Este fim de semana estive na Serra da Estrela (que não é só a Torre, tem muitos outros sítios) e tirei fotografias, para variar a tudo e mais alguma coisa, e gostava de partilhar com vocês, contudo não vou publicar as da neve, porque estava imenso nevoeiro! 
Não conhecia este sítio, mas há sempre coisas novas para ver e descobertas a fazer!












 
 
"A fotografia é a poesia da imobilidade: é através da fotografia que os instantes deixam-se ver tal como são."

mariajoãoguedescastanheira 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A vitória de vitor

Hoje quero partilhar com vocês uma história real, uma história capaz de comover qualquer pessoa e que acima de tudo transmite esperança - a história do Vitor.


O Vitor é um jovem de 34 anos natural da freguesia de Raposa no conselho de Almeirim em Santarém. Durante a adolescência, aos 16 anos, começou a manisfestar comportamentos invulgares nomeadamente caracterizados por ataques de ansiedade, perda da capacidade de socializar e de estar em ambientes públicos. Foi assim que abandonou a escola começando a trabalhar com o pai numa empresa florestal familiar.
Em setembro de 2009, quando tinha 30 anos foi-lhe diagnosticado um síndrome bastante raro que provoca o aparecimento de tumores- Síndrome de Paraganglioma e Feocromocitoma Familiar. Após uma cirurgia na qual terminou com a falência de um rim, Vitor, apesar de algumas limitações, acreditava que poderia recomeçar a viver normalmente.
No entanto, em julho do ano passado, foi-lhe diagnosticado um novo tumor na região da sacro. Existia a possibilidade de uma nova cirurgia que seria realizada em Itália, contudo as suas consequências seriam bastantes procupantes uma vez que, mutilariam grande parte da vida de Vitor, pois as funções básicas fisiológicas seriam seriamente afetadas. Vitor entrou em desespero com isto, não aceitando portanto, fazer tal cirurgia. Afirmou que metade dele morreu, chegando a colocar a si próprio a seguinte questão:

"Será que consigo viver metade?"

Contudo a esperança não estava perdida. A solução assenta num tratamento com vacinas de células dendríticas, numa clínica na Alemanha. Porém, este tratamento é bastante caro sendo importante angariar com a ajuda de todos, a quantia necessária para o mesmo.


Não conheço o Vitor, muito menos os amigos ou a família. Sou apenas uma das imensas pessoas a quem a história dele chegou e comoveu (através do programa Querida Júlia, na SIC que vi no dia 15 de janeiro). E por isso, estou a partilhá-la com toda a gente a quem este artigo chegar, apelando também à vossa ajuda. É preciso uma enorme determinação e uma força interior por parte do Vitor para lidar com tudo isto que se passa na vida dele e com o apoio de todos nós, ele vai conseguir.

Acredito que o Vitor vai ficar curado, porque a esperança é sempre a última a morrer e porque a barreira do impossível somos nós próprios que a criamos, apenas temos de ter a coragem para a ultrapassar, realizando assim os nossos sonhos e sermos felizes. 
É preciso acreditar e ter fé de que vai ficar tudo bem.

Conta solidária - NIB- 0010 0000 5059 4660 0010 9
IBAN- PT50 0010 0000 5059 4660 0010 9 SWIFT/BIC (BBPIPTPL)



"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não vitória propriamente dita."(Mahatma Gandhi)


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mariajoãoguedescastanheira